Quando as preposições "de", "em" e "por" se juntarem a substantivo, ocorrerá a contração delas com o artigo à frente: do(s), da(s), no(s), na(s), pelo(s), pela(s).
O mesmo ocorre com "de" e "em" com "ele(s), ela(s), aquele(s), aquela(s), aquilo: daquele, naquelas, etc.
Ocorre, porém, que, se o substantivo diante de "de" ou de "por" ou o pronome diante de "de" exercerem a função de sujeito de verbo no infinitivo (terminado em -ar, -er ou -ir), não haverá a contração entre a preposição e o artigo ou entre a preposição e o pronome, e eles ficarão separados: de o, por as, de ela, de aquilo:
- Por a presidenta* ter sido afastada, o vice-presidente assumiu o cargo.
- Está na hora de o Brasil avançar.
- Apesar de aquilo ser o ideal, faremos diferente.
* "Presidenta", sim. Vocábulo registrado em todos os dicionários da Língua Portuguesa e no Volp, o documento oficial do nosso idioma, e utilizado, segundo o Priberam, dicionário legitimamente português, por Machado de Assis na obra Memórias Póstumas de Brás Cubas. Veja o que Machado de Assis escreveu: "Na verdade, um presidente, uma presidenta, um secretário, era resolver as coisas de um modo administrativo."
Nenhum comentário:
Postar um comentário