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quinta-feira, 25 de junho de 2009

Oração subjetiva x Oração predicativa

Existem seis orações subordinadas substantivas: subjetiva, predicativa, objetiva direta, objetiva indireta, completiva nominal e apositiva. As subjetiva e predicativa são muitas vezes muito parecidas, pois ambas podem ser subordinadas a uma oração principal com verbo de ligação. A definição de qual seja depende da posição do verbo de ligação no período:

- Se o verbo de ligação estiver antes do adjetivo, a oração subordinada, que estará depois do adjetivo, será subjetiva:

  • É preciso que estudemos diariamente.
  • Não é fácil encontrar políticos honestos no Brasil.
  • É verdade que o vereador se corrompeu.
  • É certo que nada sei.

- Se o verbo de ligação estiver depois do substantivo, a oração subordinada, que estará depois do verbo de ligação, será predicativa:

  • A verdade é que o vereador se corrompeu.
  • O certo é que nada sei.

Observe o seguinte período:

É coisa averiguada que não se sabe nada e que todos são ignorantes

As orações que não se sabe nada e que todos são ignorantes são subordinadas substantivas subjetivas, pois funcionam como sujeito do verbo de ligação ser, e são coordenadas entre si, uma vez que ambas têm a mesma função sintática (sujeito) e estão unidas pela conjunção coordenativa aditiva e.

Já se a frase fossse iniciada pelo vocábulo coisa antecedido de artigo, e o verbo de ligação ser fosse colocado depois dele, as mesmas orações passariam a ser subordinadas substantivas predicativas coordenadas entre si, pois o sujeito seria o substantivo coisa:

A coisa averiguada é que não se sabe nada e que todos são ignorantes

quarta-feira, 18 de junho de 2008

Oração objetiva indireta x Oração completiva nominal

Existem seis orações subordinadas substantivas: subjetiva, predicativa, objetiva direta, objetiva indireta, completiva nominal e apositiva. As objetiva indireta e completiva nominal são semelhantes, pois ambas são iniciadas por preposição. A diferença está no termo que exige a preposição:

- Se a preposição provier de um verbo transitivo indireto, a preposição iniciará uma oração subordinada substantiva objetiva indireta:

  • Precisamos de que os casos de corrupção sejam julgados. A preposição de provém do verbo precisar, que é transitivo indireto.
  • Não me oponho a que os alunos sejam suspensos. A preposição a provém do verbo opor-se, que é transitivo indireto.

- Se a preposição provier de um substantivo abstrato, de um adjetivo ou de um advérbio, ou seja, se provier de um termo que não seja verbo, iniciará uma oração subordinada substantiva completiva nominal:

  • Tenho certeza de que os casos de corrupção serão julgados. A preposição a provém do substantivo abstrato certeza.
  • Sou favorável a que os alunos sejam suspensos. A preposição a provém do adjetivo favorável.

domingo, 13 de abril de 2008

Conjunção integrante

Dá-se o nome de conjunção integrante a cada uma das conjunções que iniciam as orações subordinadas com função sintática de sujeito, objeto direto ou indireto, predicativo, complemento nominal, ou aposto de outra oração (são elas: que, se). Veja alguns exemplos:

1) É preciso que os alunos estudem muito para conseguir a aprovação.

O princípio é o verbo. Há três verbos nesse período: ser, estudar e conseguir. Analisemos o verbo ser:

Ser sempre é verbo de ligação, a não ser que participe de uma locução verbal, o que não acontece no período apresentado.

Como ser é verbo de ligação, preciso é predicativo do sujeito, uma vez que todo verbo de ligação liga o sujeito ao seu predicativo, à sua qualidade.

Qual é, porém, o sujeito do verbo ser? Para descobrir, basta perguntar ao verbo Que é preciso? Resposta: que os alunos estudem muito...

O sujeito do verbo ser é uma oração, visto que há um verbo em seu interior, portanto o sujeito é denominado de oração subordinada substantiva subjetiva. Esta oração é encabeçada pelo vocábulo que, que é uma conjunção integrante.

2) Nunca se pergunta a um atleta da Irlanda se é católico ou protestante...

O princípio é o verbo. Há dois verbos: perguntar e ser. Analisemos o verbo perguntar:

Observe que perguntar está acompanhado do pronome se. Perguntar, na frase apresentada, é um verbo transitivo direto e indireto, pois quem pergunta, pergunta algo a alguém. Sempre que um verbo transitivo direto (ou transitivo direto e indireto) com objeto direto estiver acompanhado do pronome se, este será denominado de partícula apassivadora, e o objeto direto se transformará em sujeito. Qual é, porém, o objeto direto do verbo perguntar? É a oração se é católico ou protestante: Quem pergunta, pergunta algo; nunca se pergunta o quê? Resposta: “se é católico ou protestante”. Mais uma vez há uma oração subordinada substantiva subjetiva. Esta oração é encabeçada pelo vocábulo se, que é uma conjunção integrante.