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sexta-feira, 25 de julho de 2008

Verbos derivados de ter, pôr, vir e ver


Os verbos derivados de ter, pôr, vir e ver são dos mais cobrados em exames vestibulares em virtude da dificuldade que a população sente ao conjugá-los. Inúmeros cidadãos brasileiros ilustres cometem deslizes principalmente na conjugação do futuro do subjuntivo desses verbos, em razão da semelhança que esse tempo tem com o infinitivo. Ocorre que a maioria dos verbos tem o futuro do subjuntivo e o infinitivo iguais. Veja:
Era para eu estudar ontem.
Quando eu estudar, aprenderei.
A primeira frase apresenta o verbo estudar no infinitivo; a segunda, no futuro do subjuntivo.
Alguns verbos irregulares e outros anômalos, porém, têm a conjugação do futuro do subjuntivo diferente da do infinitivo. É o que ocorre com os quatro verbos apresentados nesta coluna. Veja:
Era para eu pôr dinheiro na poupança.
Quando eu puser dinheiro na poupança...
A primeira frase apresenta o verbo pôr no infinitivo; a segunda, no futuro do subjuntivo.
É aí que reside a dificuldade. Como na maioria dos verbos o futuro do subjuntivo e o infinitivo são iguais, é muito comum ouvirmos frases como "Se eu por..." Quando eu deter...", já que o cidadão pensa serem iguais em todos os verbos.
Nesta coluna, não nos ateremos apenas aos tempos verbais citados, e sim a toda a conjugação dos verbos apresentados, que você pode conferir no Gramática On-line.
A maneira mais prática, porém, para conjugar adequadamente um verbo derivado é comprovar a existência de tal derivação. Como? Comparando!
Um verbo terminado em –ter será derivado de ter se a primeira pessoa do singular do presente do indicativo terminar em –tenho, pois Todos os dias eu tenho. Se isso ocorrer, toda a conjugação do verbo pesquisado será idêntica à do verbo ter. Por exemplo:
Converter: Todos os dias eu converto, e não Todos os dias eu convertenho. Converter, portanto, não é derivado de ter. Sua conjugação não será, então, idêntica à de ter.
Manter: Todos os dias eu mantenho a calma, e não Todos os dias eu manto a calma. Manter, portanto, é derivado de ter. Toda a sua conjugação é idêntica à do verbo ter:
Ontem eu tive = Ontem eu mantive
Ele teve = Ele manteve
Eles tiveram = Eles mantiveram
Se ele tivesse = Se ele mantivesse
Quando ele tiver = Quando ele mantiver
Um verbo terminado em –ver será derivado de ver se a primeira pessoa do singular do presente do indicativo terminar em –vejo, pois Todos os dias eu vejo. Se isso ocorrer, toda a conjugação do verbo pesquisado será idêntica à do verbo ver. Por exemplo:
Escrever: Todos os dias eu escrevo, e não Todos os dias eu escrevejo. Escrever, portanto, não é derivado de ver. Sua conjugação não será, então, idêntica à de ver.
Prever: Todos os dias eu prevejo, e não Todos os dias eu prevo. Prever, portanto, é derivado de ver. Toda a sua conjugação é idêntica à do verbo ver:
Ontem eu vi = Ontem eu previ
Ele viu = Ele previu
Eles viram = Eles previram
Se ele visse = Se ele previsse
Quando ele vir = Quando ele previr

*A exceção é o verbo prover, que no presente do indicativo, no presente do subjuntivo e no imperativo tem conjugação idêntica à de ver, mas nos outros tempos é regular, ou seja, tem conjugação como a de outro verbo qualquer terminado em er, como ocorre com o verbo escrever: Ontem ele proveu a despensa.

Um verbo terminado em –vir será derivado de vir se a primeira pessoa do singular do presente do indicativo terminar em –venho, pois Todos os dias eu venho. Se isso ocorrer, toda a conjugação do verbo pesquisado será idêntica à do verbo vir. Por exemplo:
Servir: Todos os dias eu sirvo, e não Todos os dias eu sirvenho. Servir, portanto, não é derivado de vir. Sua conjugação não será, então, idêntica à de vir.
Intervir: Todos os dias eu intervenho, e não Todos os dias eu intervo. Intervir, portanto, é derivado de vir. Toda a sua conjugação é idêntica à do verbo vir:
Ontem eu vim = Ontem eu intervim
Ele veio = Ele interveio
Eles vieram = Eles intervieram
Se ele viesse = Se ele interviesse
Quando ele vier = Quando ele intervier
Todos os verbos terminados em –por são derivados de pôr. Por exemplo:
Propor: Todos os dias eu proponho.
Toda a sua conjugação é idêntica à do verbo pôr:
Ontem eu pus = Ontem eu propus
Ele pôs = Ele propôs
Eles puseram = Eles propuseram
Se ele pusesse = Se ele propusesse
Quando ele puser = Quando ele propuser

terça-feira, 8 de julho de 2008

Rapidinha 18 – Formas rizotônicas e arrizotônicas

Formas rizotônicas são aquelas cuja sílaba tônica está no radical. Arrizotônicas são as que têm a sílaba tônica fora do radical. Encontra-se o radical de um verbo, retirando-se a terminação ar, er ou ir.

Existem apenas oito formas rizotônicas: eu, tu, ele e eles do presente do indicativo e eu, tu, ele e eles do presente do subjuntivo. Observe a conjugação do verbo cantar no presente do indicativo. O radical de cantar é cant:

Eu CANto

Tu CANtas

Ele CANta

Nós canTAmos

Vós canTAIS

Eles CANtam

Verbo haver

O verbo haver é mais utilizado, no Brasil, como impessoal, casos em que tem de ficar na terceira pessoa do singular (há, houve, houvera, havia, haveria, haverá, haja, houvesse, houver).

Será impessoal quando significar existir ou acontecer ou quando indicar tempo decorrido. Por exemplo:

  • Havia três homens esperando-o.
  • Haverá reuniões de todos os departamentos durante a semana.
  • Havia cinco dias que eu não encontrava Roberta.

É também bastante utilizado como verbo auxiliar de tempo verbal composto, caso em que é conjugado em todas as pessoas, tempos e modos e que tem o mesmo valor de ter. Essa é a razão de muitos brasileiros o usarem como sinônimo de ter mesmo sendo impessoal, o que é condenado pela norma culta.

  • Antes houvéssemos ido embora mais cedo.
  • Antes tivéssemos ido embora mais cedo.
  • Eles haviam provocado o professor.
  • Eles tinham provocado o professor.

São, então, consideradas inadequadas pela norma culta frases em que ter é usado como impessoal:

  • Havia muitos problemas para resolver. E não Tinha muitos problemas...

Raramente, no Brasil, o verbo haver é utilizado nos sentidos em que tem conjugação completa. Eis alguns exemplos:

Prestar contas a:

  • Alguns alunos se haverão com a coordenadora.

Ter trato com, lidar:

  • É melhor nos havermos com a coordenadora, não com o diretor.

Dar conta de, sair-se:

  • Os alunos se houveram muito bem nas provas.

Proceder socialmente, conduzir-se:

  • Alguns jovens se hão como baderneiros nos finais de semana.

Em todos esses casos, o verbo haver é pronominal, ou seja, é haver-se.

Veja a conjugação completa de haver no Gramática On-line.

Rapidinha 21 – Verbo reaver

O verbo reaver, cujo significado é recuperar, tornar a haver, é conjugado como o verbo haver. Porém, só nas pessoas em que haver possuir a letra v. ele é, portanto, verbo defectivo. Defectivo é o verbo que não é conjugado em todas as pessoas.

No presente do indicativo, o verbo haver tem a letra v apenas em nós e vós:

Nós havemos

Vós haveis

O verbo reaver, portanto, possui somente essas duas pessoas.

Nós reavemos

Vós reaveis

As outras pessoas devem ser trocadas por um verbo sinônimo. Por exemplo, recuperar: eu recupero, tu recuperas...

No presente do subjuntivo, o verbo haver não tem a letra v em pessoa alguma (que eu haja, tu hajas, ele haja...). O verbo reaver, portanto, não é conjugado nesse tempo.

No pretérito perfeito do indicativo, o verbo haver tem v em todas as pessoas (eu houve, tu houveste, ele houve, nós houvemos, vós houvestes, eles houveram). O verbo reaver, portanto, tem a mesma conjugação: (eu reouve, tu reouveste, ele reouve...)

Veja alguns exemplos:

  • Tenho certeza de que amanhã reaverei meus documentos.
  • Se reouver o dinheiro roubado, farei uma festa.
  • Ele reouve seu emprego.

Veja a conjugação completa de reaver no Gramática On-line.

Rapidinha 22 – Verbos prover, requerer e precaver

Os verbos prover,requerer e precaver têm conjugação regular em todos os tempos e modos, menos no presente do indicativo e derivados, ou seja, para conjugar esses verbos em todos os tempos e modos, com exceção do presente do indicativo e derivados, basta verificar a conjugação de qualquer verbo terminado em er, como escrever:

Antes de vermos exemplos, vejamos os significados:

Prover: abastecer, munir do que for necessário.

Requerer: pedir, solicitar.

Precaver: acautelar, prevenir.

Ontem eu escrevi, ele escreveu, portanto...

  • Ontem ele proveu a despensa de sua casa.
  • Ontem eu provi a despensa de casa.
  • Ontem ele requereu seu passaporte.
  • Ontem eu requeri meu passaporte.
  • Ontem ele não se precaveu e foi assaltado.
  • Ontem eu me precavi.

Se ele escrevesse, portanto...

  • Se ele provesse o automóvel de álcool, economizaria.
  • Se ele requeresse a atenção dos alunos por outros meios, conseguiria.
  • Se ele se precavesse, teria mais segurança.

No presente do indicativo, no presente do subjuntivo e no imperativo ocorre o seguinte:

Prover: é conjugado como o verbo ver:

Eu vejo, ele vê, eles vêem, portanto...

  • Eu provejo a despensa de casa toda semana.
  • Eles provêem o automóvel de gasolina.

Que eu veja, eles vejam, portanto...

  • Espero que eles provejam a despensa do necessário.

Requerer: é conjugado como o verbo querer, com exceção da primeira pessoa do singular do presente do indicativo, que é eu requeiro:

Ele quer, eles querem, portanto...

  • Cada semana eles requerem algo diferente; eu sempre requeiro as mesmas coisas.

Que ele queira, eles queiram, portanto...

  • Espero que eles não requeiram algo difícil de encontrar.

Precaver: é conjugado como o verbo reaver. É, portanto, defectivo. No presente do indicativo, só existem as pessoas nós e vós. No presente do subjuntivo, nada existe. As pessoas que não existem devem ser substituídas por verbo sinônimo: acautelar, prevenir.

  • Nós nos precavemos sempre.
  • Eu me acautelo sempre.
  • Espero que vocês se acautelem; eu me previno sempre.

Veja a conjugação completa desses verbos no Gramática On-line.

Imperativo

Imperativo é o modo usado para fazer pedidos e apelos, para dar ordens e conselhos. É um modo derivado do presente do indicativo e do presente do subjuntivo. É assim conjugado:

- Tu e vós: provêm do presente do indicativo, sem a desinência s que os caracteriza.

  • O verbo que não obedece a essa regra é o verbo ser, que tem assim essas pessoas no imperativo: sê tu; sede vós.
  • Os verbos trazer, dizer e fazer têm duas formas no imperativo afirmativo para tu: traze e traz, dize e diz, faze e faz.

Todos os dias, tu estudas, vós estudais, portanto...

  • Estuda para tu aprenderes a matéria.
  • Estudai para vós aprenderdes a matéria.
  • Sê bom para os demais o serem contigo.
  • Traz teu material todos os dias.
  • Traze teu material todos os dias.

- Você, nós e vocês: provêm do presente do subjuntivo.

Por exemplo:

Espero que você estude, nós estudemos, vocês estudem, portanto...

  • Estude para você aprender a matéria.
  • Estudemos para nós aprendermos a matéria.
  • Estudem para vocês aprenderem a matéria.

O imperativo negativo provém totalmente do presente do subjuntivo:

  • Não perturbes teus amigos.
  • Não perturbe seus amigos.
  • Não perturbemos nossos amigos.
  • Não perturbeis vossos amigos.
  • Não perturbem seus amigos.

terça-feira, 1 de julho de 2008

Presente do indicativo x presente do subjuntivo

Na Língua Portuguesa, para se conjugar um verbo, basta saber três estruturas verbais:

  • A primeira pessoa do singular do presente do indicativo;
  • A terceira pessoa do plural do pretérito perfeito do indicativo;
  • O infinitivo.


 

Caracterizamos o presente do indicativo por meio da frase Todos os dias..., ou seja, quando se quiser conjugar um verbo nesse tempo, basta pensar nessa frase. Por exemplo: Todos os dias eu estudo. Aí está a primeira pessoa do singular do presente do indicativo do verbo estudar. Por meio dessa pessoa, conjuga-se o presente do subjuntivo, tempo que caracterizamos pela frase Espero que... .

Se o verbo for terminado em ar, retira-se a letra o da primeira pessoa do singular do presente do indicativo e acrescenta-se e; se o verbo terminar em er ou em ir, retira-se o o e acrescenta-se a. Por exemplo:

Todos os dias eu canto. Retira-se o o e acrescenta-se e: cante é a base para o presente do subjuntivo.

Todos os dias eu vendo. Retira-se o o e acrescenta-se a: venda é a base para o presente do subjuntivo.

Todos os dias eu parto. Retira-se o o e acrescenta-se a: parta é a base para o presente do subjuntivo.

Para conjugar esses dois tempos em todas as pessoas, devem-se acrescentar as seguintes desinências verbais: s, para a segunda pessoa do singular, tu; mos para a primeira pessoa do plural, nós; is para a segunda pessoa do plural, vós; m para a terceira pessoa do plural, eles. Antes dessas desinências, acrescenta-se a vogal temática às pessoas tu, ele, nós, vós, eles. Cada terminação tem sua própria vogal temática: a dos verbos terminados em ar é a; em er, e; e em ir, i. Aos verbos terminados em ir, acrescenta-se e às pessoas tu, ele e eles e i, às nós e vós.

Presente do Indicativo:

Radical 

Vogal temática

desinências

cant 

 

cant 

cant 

cant 

mos 

cant 

is 

cant 

Presente do Subjuntivo:

- o + e 

desinências

cante 

cante 

cante 

cante 

mos 

cante 

is

cante 

m

Presente do Indicativo:

Radical 

Vogal temática 

desinências

vend 

 

vend 

vend 

vend 

mos 

vend 

is 

vend 

Presente do Subjuntivo:

- o + a 

desinências

venda 

venda 

s

venda 

venda 

mos 

venda 

is

venda 

m

Presente do Indicativo:

Radical 

Vogal temática 

desinências

part 

 

o

part

e

s

part

e

part

i

mos 

part

i

s

part

e

m

Presente do Subjuntivo:

- o + a 

desinências

parta 

parta 

parta 

parta 

mos 

parta 

is 

parta 


 

Pretérito perfeito do indicativo e derivados

Na Língua Portuguesa, para se conjugar um verbo, basta saber três estruturas verbais:

  • A primeira pessoa do singular do presente do indicativo;
  • A terceira pessoa do plural do pretérito perfeito do indicativo;
  • O infinitivo.

Caracterizamos o pretérito perfeito do indicativo por meio do advérbio ontem..., ou seja, quando se quiser conjugar um verbo nesse tempo, basta pensar nesse advérbio: Ontem eles estudaram. Aí está a terceira pessoa do plural do pretérito perfeito do indicativo. Por meio dessa pessoa, conjugam-se três dos mais complexos tempos verbais da Língua Portuguesa: o pretérito mais-que-perfeito do indicativo, o futuro do subjuntivo e o pretérito imperfeito do subjuntivo.

Pretérito perfeito do indicativo: Indica ação ou estado passado que se estagnou, ou seja, que ocorreu em determinado momento do passado sem continuidade. É formado pelo radical do verbo acrescido da vogal temática às seguintes pessoas: tu, nós, vós e eles. À primeira pessoa do singular se acrescenta ei nos verbos de primeira conjugação (ar) e i nos de segunda (er) e nos de terceira conjugação (ir). Acrescentam-se, ainda, as desinências ste à segunda pessoa do singular, tu; mos à primeira pessoa do plural, nós; stes à segunda pessoa do plural, vós; em à terceira pessoa do plural, eles.

Pretérito perfeito do indicativo:

Ontem 

desinências

estud

ei

estuda

ste

estud

ou

estuda

mos

estuda

stes

estuda

ram

Pretérito mais-que-perfeito do indicativo: Indica ação ou estado passado com relação ao pretérito perfeito. É formado pela retirada da letra m da terceira pessoa do plural do pretérito perfeito do indicativo: Ontem eles estudaram – m: estudara é a base do pretérito mais-que-perfeito do indicativo. Acrescentam-se, ainda, as seguintes desinências: s, para a segunda pessoa do singular, tu; mos para a primeira pessoa do plural, nós, que recebe acento na antepenúltima sílaba: estudáramos; is para a segunda pessoa do plural, vós, que recebe acento na penúltima sílaba e tem a troca do último a por e: estudáreis; m para a terceira pessoa do plural, eles.

Pretérito mais-que-perfeito do indicativo

Ontem eles estudaram

(– m)

desinências

estudara 

-

estudara 

s

estudara 

-

estudára

mos

estudáre

is

estudara 

m

Futuro do subjuntivo: Indica uma hipótese ou uma eventualidade de uma situação no futuro. É caracterizado pela conjunção quando ou pela conjunção se. É formado pela retirada das letras am da terceira pessoa do plural do pretérito perfeito do indicativo: Ontem eles estudaram – am: estudar é a base do futuro do subjuntivo. Acrescentam-se, ainda, as seguintes desinências: es, para a segunda pessoa do singular, tu; mos para a primeira pessoa do plural, nós; des para a segunda pessoa do plural, vós; em para a terceira pessoa do plural, eles.

Futuro do subjuntivo

Ontem eles estudaram

(– am)

desinências

estudar

-

estudar

es

estudar

-

estudar

mos

estudar

des

estudar

em

Pretérito imperfeito do subjuntivo: Indica ação passada que não se estagnou, ou seja, com continuidade. Carateriza-se pela expressão Naquela época, todos os dias... É formado pela retirada das letras ram da terceira pessoa do plural do pretérito perfeito do indicativo e pelo acréscimo da desinência sse: Ontem eles estudaram – ram + sse: estudasse é a base do pretérito imperfeito do subjuntivo. Acrescentam-se, ainda, as seguintes desinências: s, para a segunda pessoa do singular, tu; mos para a primeira pessoa do plural, nós, que recebe acento na antepenúltima sílaba: estudáramos; is para a segunda pessoa do plural, vós, que recebe acento na penúltima sílaba e tem a troca do último a por e: estudáreis; m para a terceira pessoa do plural, eles.

Pretérito imperfeito do subjuntivo:

Ontem eles estudaram

(– ram + sse)

desinências

estudasse

-

estudasse

s

estudasse

-

estudásse

mos

estudásse

is

estudasse

m

Pretérito imperfeito do indicativo

Na Língua Portuguesa, para se conjugar um verbo, basta saber três estruturas verbais:

  • A primeira pessoa do singular do presente do indicativo;
  • A terceira pessoa do plural do pretérito perfeito do indicativo;
  • O infinitivo.

O infinitivo é o próprio nome do verbo. Quem perguntar qual o infinitivo de tal verbo, acaba de dar a resposta: o infinitivo de cantar é cantar. A partir do infinitivo, forma-se o infinitivo flexionado e três tempos verbais: o pretérito imperfeito do indicativo, o futuro do presente e o futuro do pretérito.

Caracterizamos o pretérito imperfeito do indicativo por meio da expressão naquela época, todos os dias..., ou seja, quando se quiser conjugar um verbo nesse tempo, basta pensar nisso: Naquela época, todos os dias eu cantava. Aí está a base do pretérito imperfeito do indicativo dos verbos terminados em ar: é o radical do verbo seguido da desinência ava. Já os verbos terminados em er e em ir formam o pretérito imperfeito do indicativo com o radical acrescido da desinência ia. A essa estrutura, acrescentam-se, ainda, as seguintes desinências: s, para a segunda pessoa do singular, tu; mos para a primeira pessoa do plural, nós, que recebe acento na antepenúltima sílaba: estudávamos, vendíamos, partíamos; is para a segunda pessoa do plural, vós, que recebe acento na penúltima sílaba e tem a troca do último a por e: estudáveis, vendíeis, partíeis; m para a terceira pessoa do plural, eles.

Naquela época, todos os dias... 

desinência 

desinências

estud 

ava 

estud 

ava 

estud 

ava 

estud 

áva 

mos 

estud 

áve 

is 

estud 

ava 


 

Naquela época, todos os dias... 

desinência 

desinências

vend 

ia 

vend 

ia 

vend 

ia 

vend 

ía 

mos 

vend 

íe 

is 

vend 

ia 


 

Naquela época, todos os dias... 

desinência 

desinências

part 

ia  

part

ia 

part 

ia 

part 

ía  

mos 

part 

íe 

is 

part 

ia 

Futuro do presente e futuro do pretérito

Na Língua Portuguesa, para se conjugar um verbo, basta saber três estruturas verbais:

  • A primeira pessoa do singular do presente do indicativo;
  • A terceira pessoa do plural do pretérito perfeito do indicativo;
  • O infinitivo.

O infinitivo é o próprio nome do verbo. Quem perguntar qual o infinitivo de tal verbo, acaba de dar a resposta: o infinitivo de cantar é cantar. A partir do infinitivo, forma-se o infinitivo flexionado e três tempos verbais: o pretérito imperfeito do indicativo, o futuro do presente e o futuro do pretérito. Aqui veremos o infinitivo e os dois tempos do futuro:

Caracterizamos o futuro do presente por meio do advérbio Amanhã..., ou seja, quando se quiser conjugar um verbo nesse tempo, basta pensar nisso: Amanhã eu cantarei. Aí está o futuro do presente, na primeira pessoa do singular. Ao infinitivo de qualquer verbo, acrescentam-se as seguintes desinências: ei, para a primeira pessoa do singular, eu; ás, para a segunda pessoa do singular, tu; á, para a terceira pessoa do singular, ele;
emos para a primeira pessoa do plural, nós; eis para a segunda pessoa do plural, vós; ão para a terceira pessoa do plural, eles.

Três verbos não terão como base o infinitivo para a formação do futuro do presente: dizer, trazer e fazer. Forma-se tal tempo, com a retirada das letras ze: trarei, trarás, trará, traremos, trareis, trarão.

Amanhã...

desinências

estudar

ei

estudar

ás

estudar

á

estudar

emos

estudar

eis

estudar

ão

Caracterizamos o futuro do pretérito por meio da expressão Se você ...sse, eu também ...ria, em que sse é a desinência do pretérito imperfeito do subjuntivo, e ria, do futuro do pretérito. Se quiser conjugar um verbo nesse tempo, basta pensar nisso: Se você estudasse, aprenderia. Aí está o futuro do pretérito, na terceira pessoa do singular. Ao infinitivo de qualquer verbo, acrescentam-se as seguintes desinências: ia, para a primeira pessoa do singular, eu; ias, para a segunda pessoa do singular, tu; ia, para a terceira pessoa do singular, ele;
íamos para a primeira pessoa do plural, nós; íeis para a segunda pessoa do plural, vós; iam para a terceira pessoa do plural, eles.

Três verbos não terão como base o infinitivo para a formação do futuro do presente: dizer, trazer e fazer. Forma-se tal tempo, com a retirada das letras ze: diria, dirias, diria, diríamos, diríeis, diriam.


 

Se eu fosse você, eu...

desinências

estudar

ia

estudar

ias

estudar

ia

estudar

íamos

estudar

íeis

estudar

iam

Caracterizamos o infinitivo flexionado por meio da expressão Era para eu.... Se quiser conjugar um verbo nesse tempo, basta pensar nisso: Era para eu estudar. Aí está o infinitivo flexionado, na primeira pessoa do singular. Ao infinitivo de qualquer verbo, acrescentam-se as seguintes desinências: es, para a segunda pessoa do singular, tu; mos para a primeira pessoa do plural, nós; des para a segunda pessoa do plural, vós; em para a terceira pessoa do plural, eles.

Era para...

desinências

estudar

-

estudar

es

estudar

-

estudar

mos

estudar

des

estudar

em