domingo, 20 de dezembro de 2009

Eu sou Educador?

Educar-se para educar. Essa é a intenção maior de todo Educador. iniciemos, então, nossa discussão com uma pergunta: Eu sou Educador?
Essa pergunta deveria ser efetivada por todos os jovens e adultos em vários momentos da vida. Aliás, a pergunta deveria ser esta: Eu sou BOM Educador?
Observe que escrevi Educador com letra maiúscula apesar de este vocábulo ser um substantivo comum, e não próprio; Fiz isso para caracterizar a importância do sentido dessa palavra na vida de todos os que convivem com crianças, ou mesmo daqueles que convivem com qualquer tipo de pessoa — todos nós, então — não importando a idade.

EDUCADORES, COM LETRA MAIÚSCULA

Temos de agir como Educadores com letra maiúscula, ou seja, Educadores de fato, preocupados com o desenvolvimento psíquico das pessoas com as quais convivemos e, logicamente, com o nosso próprio desenvolvimento psíquico. “Educar” significa “dar a alguém todos os cuidados necessários ao pleno desenvolvimento de sua personalidade”. Já “personalidade” é o aspecto visível que, segundo a percepção alheia, compõe o caráter individual e moral de uma pessoa. O bom Educador, então, é aquele que se preocupa com o desenvolvimento dos traços psicológicos e morais dos demais.

INFLUÊNCIA POSITIVA

As nossas ações no dia a dia devem ocorrer de tal maneira que influenciem positivamente o comportamento daqueles que participam de nossa vida, no sentido de exercer uma ação psicológica favorável, ou seja, temos de estar atentos a tudo aquilo que realizam as pessoas que participam de nossa intimidade para poder ajudá-las a desenvolver-se e também para nós mesmos aprendermos, com as atitudes delas, a nos desenvolver, afinal educar-se é procurar atingir um alto grau de desenvolvimento ― intelectual, emocional e espiritual; é cultivar-se; é aperfeiçoar-se.

O Bom Educador começa seu trabalho por si próprio. É impossível tentar educar alguém se não se educar a si mesmo. O Bom Educador usa sua autoridade para influenciar positivamente a maneira de proceder das pessoas com as quais convive sem ser autoritário, estabelecendo os limites necessários ao bom relacionamento com a intenção de orientar o educando, e não de provar quem é que manda na relação. O mais importante é formar ― no sentido de dar e receber ensinamentos ― seguindo os quatro pilares da Unesco para concretizar a aprendizagem: aprender a aprender, aprender a fazer, aprender a conviver e aprender a ser.

EMOÇÕES AUTÊNTICAS

O jovem somente se sentirá completo, sem necessitar de coisas externas para preencher o ‘vazio’ da vida — até porque nem haverá esse vazio —, quando souber reconhecer suas emoções como autênticas, quando não tiver medo de enfrentá-las ou de manifestá-las aos outros e quando obtiver êxito em seus relacionamentos, sem sofrer e sem provocar sofrimentos. Isso só será alcançado se houver afetividade em sua vida, se houver alguém que de fato afete favoravelmente a sua maneira de ser. Assim ele se sentirá realizado e dirá com firmeza: eu sou feliz e, se eu estou feliz, eu me relaciono melhor com as pessoas, eu me interesso mais pelos outros, eu aprendo com mais facilidade, eu realizo mais coisas e me realizo também!

Um comentário:

OSMAR THEODORO disse...

ÓTIMO. TOMEI A LIBERDADE DE COPIAR E POSTAR EM MEU BLOG. ESPERO QUE LEIAM.