23- Leia as frases:
I- Os leitores de jornal não .................. os artigos mais longos.
II- Se eles ....................... a programação, já seria ótimo.
III- Quando ele ......................, receba-o com delicadeza.
- leem – obtiveram – vir
- lêem – obtiverem – vier
- leem – obterem – vier
- lêem – obterem – ver
- lêm – obtiverem – vir
- Os verbos crer, dar, ler e ver e seus derivados são os únicos em que ocorre a duplicação do e: Eles crêem, eles lêem, eles vêem, que eles dêem.
- O verbo obter é derivado do verbo ter: Eu tenho – Eu obtenho. Toda sua conjugação, portanto, é idêntica à do verbo ter: Se eles tiverem – Se eles obtiverem.
- Hipótese futura exige o verbo no futuro do subjuntivo, tempo que participa de oração iniciada pela conjunção quando ou se. O futuro do subjuntivo provém da terceira pessoa do plural do pretérito perfeito do indicativo (Ontem eles...), retirando-se as letras am: Ontem eles viram o filme; retirando-se as letras am: vir é a base do futuro do subjuntivo do verbo ver. Ontem eles vieram até aqui; retirando-se as letras am: vier é a base do futuro do subjuntivo do verbo vir.
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24- Só está correta a forma verbal na frase:
- Embora ele esteje indicado, o Senado ainda não o aprovou.
- Ele passeiava diariamente no parque.
- Quando eles trouxeram a permissão, poderão entrar.
- Se mantermos as posições, o inimigo não avançará.
- Os deputados se entretiam com esses discursos.
- Os verbos ser e estar têm a terminação –eja, no presente do subjuntivo: que eu seja, que eu esteja; embora ele seja, embora ele esteja.
- Os verbos terminados em –ear recebem um i depois do radical somente na formas rizotônicas, que são as seguintes: eu, tu, ele e eles do presente do indicativo e eu, tu, ele e eles do presente do subjuntivo. Nenhuma outra forma verbal tem esse i, portanto o adequado é Ele passeava.
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25- Não se ........................ dias melhores, os problemas de ordem econômica .......................... preocupando muitas pessoas: ..................... que as dificuldades não são problemas para poucos.
- entrevem – vem – conclue-se
- entrevêem – vêem – conclui-se
- entrevem – vêm – conlcui-se
- entrevem – vêm – conclui-se
- entrevêem – vêm – conclue-se
- O verbo entrever, que significa prever, é derivado de ver: Todos os dias eu vejo – Todos os dias eu entrevejo. Toda a sua conjugação é, portanto, idêntica à do verbo ver. Na frase apresentada, o pronome se é partícula apassivadora, uma vez que o verbo é transitivo direto e o elemento paciente não é preposicionado, sendo, portanto, o sujeito de entrever: Não se entrevêem dias melhores = Dias melhores não são entrevistos. Como o sujeito está na terceira pessoa do plural, escreve-se com dois ee: entrevêem.
- O verbo vir tem como sujeito os problemas; escreve-se, então, com um e só com acento circunflexo: eles vêm.
- Os verbos terminados em uir escrevem-se com i no presente do indicativo: eu concluo, tu concluis, ele conclui, nós concluímos, vós concluís, eles concluem.
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26- "E quando os mórmons se viram frente ao problema de povoar um deserto, não hesitaram em sancionar a poligamia." Das sentenças abaixo, construídas com verbos derivados de ver, a adequada é:
- Os mórmons anteveram as dificuldades a serem enfrentadas.
- Quando os mórmons entrevem as dificuldades a enfrentar, agem corajosamente.
- Os mórmons já se tinham provisto dos recursos necessários para seguir para o deserto.
- Se os mórmons prevessem as dificuldades que enfrentariam, talvez tivessem desistido.
- Sempre que os mórmons revirem a história da colonização do deserto, sentir-se-ão honrados.
Os verbos derivados de ver têm a mesma conjugação deste. Portanto, basta conjugar o verbo ver e antepor o prefixo do verbo derivado:
- Os mórmons viram – Os mórmons anteviram
- Quando os mórmons vêem – Quando os mórmons entrevêem
- O verbo prover, que significa abastecer, tem a mesma conjugação que ver somente no presente do indicativo e no presente do subjuntivo: eu vejo – eu provejo; que eu veja – que eu proveja. Nos demais tempos, a conjugação é regular, ou seja, conjuga-se prover nos demais tempos como qualquer verbo regular terminado em er, como vender: Os mórmons já tinham vendido – Os mórmons já tinham provido
- Se os mórmons vissem – Se os mórmons previssem
- Sempre que os mórmons virem – Sempre que os mórmons revirem
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27- Em qual opção o verbo não se encontra na voz passiva?
- Far-se-ão registros e títulos eleitorais.
- O cabo eleitoral e o candidato elogiaram-se durante a votação.
- Apuraram-se rapidamente os votos daquela região.
- Em outras épocas já se fizeram experiências semelhantes.
- Ouvia-se do lado de fora o sussurro dos eleitores.
Haverá voz passiva com o pronome se quando este for partícula apassivadora. Isso ocorrerá quando houver verbo transitivo direto com elemento paciente sem preposição, que passa a ser o sujeito paciente.
- O verbo fazer é transitivo direto, pois Quem faz, faz algo; o elemento paciente não é preposicionado: registros e títulos eleitorais; o se é, portanto, partícula apassivadora: Far-se-ão registros e títulos eleitorais = Registros e títulos eleitorais serão feitos por alguém.
- Apesar de o verbo elogiar ser transitivo direto, o sujeito não é paciente, pois o cabo eleitoral e o candidato não foram elogiados por alguém, e sim elogiaram um ao outro. A voz não é passiva, e sim reflexiva.
- O verbo apurar é transitivo direto, pois Quem apura, apura algo; o elemento paciente não é preposicionado: os votos; o se é, portanto, partícula apassivadora: Apuraram-se os votos = Os votos foram apurados por alguém.
- O verbo fazer é transitivo direto, pois Quem faz, faz algo; o elemento paciente não é preposicionado: experiências semelhantes; o se é, portanto, partícula apassivadora: Já se fizeram experiências semelhantes = Experiências semelhantes já foram feitas por alguém.
- O verbo ouvir é transitivo direto, pois Quem ouve, ouve algo; o elemento paciente não é preposicionado: o sussurro dos eleitores; o se é, portanto, partícula apassivadora: Ouvia-se o sussurro dos eleitores = O sussurro dos eleitores era ouvido por alguém.
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28- Observe a frase: "Se tu ...................... que os eleitores chegam para votar, .......................... a porta e ....................-os entrar.
- veres – abre – deixa
- veres – abra – deixe
- vires – abra – deixa
- vires – abre – deixa
- virdes – abri – deixai
- A frase Se tu ...... indica hipótese futura. O tempo que indica hipótese futura é o futuro do subjuntivo, tempo que provém da terceira pessoa do plural do pretérito perfeito do indicativo (Ontem eles...), retirando-se as letras am: Ontem eles viram; retirando-se as letras am: vir é a base para o futuro do subjuntivo. A segunda pessoa do singular, tu, do futuro do subjuntivo tem a desinência es: vir + es: vires.
- Os verbos abrir e deixar estão no modo imperativo, uma vez que indicam um conselho. O imperativo afirmativo de tu provém do presente do indicativo, sem a letra s: Todos os dias tu abres; retirando-se a letra s: abre. Todos os dias tu deixas; retirando-se a letra s: deixa.
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29- Qual opção foge às normas da língua escrita padrão?
- A redação de um documento exige que a pessoa conheça uma fraseologia complexa e arcaizante.
- Para alguns professores, o ensino da língua portuguesa será sempre melhor se houver o domínio das regras de sintaxe.
- O ensino de Português tornou-se mais dinâmico depois que textos de autores modernos foram introduzidos no currículo.
- O ensino de Português já sofrera profundas modificações quando se organizou um simpósio nacional para discutir o assunto.
- Não fora a coerção exercida pelos defensores do purismo lingüístico, todos teremos liberdade de expressão.
- É um fato a exigência atual, por isso o verbo exigir está conjugado no presente do indicativo (exige). Não é um fato o conhecimento de uma fraseologia, e sim uma hipótese presente, por isso o verbo conhecer está conjugado no presente do subjuntivo (conheça).
- Nessa frase ocorre a correlação entre o futuro do presente (será) e o futuro do subjuntivo (houver).
- Nessa frase ocorre a correlação entre o pretérito perfeito do indicativo (tornou-se) e o pretérito mais-que-perfeito do indicativo (foram).
- Nessa frase ocorre a correlação entre o pretérito perfeito do indicativo (organizou) e o pretérito mais-que-perfeito do indicativo (sofrera).
- Nessa frase a correlação fora e teremos é inadequada. O adequado seria fosse e teríamos.
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30- A ferida foi reconhecida grave. A transposição acima para a voz ativa está corretamente indicada em:
- Reconheceu-se a ferida como grave.
- Reconheceu-se uma grave ferida.
- Reconheceram a gravidade da ferida.
- Reconheceu-se que era uma ferida grave.
- Reconheceram como grave a ferida.
Para passar uma oração da voz passiva para a ativa, procede-se da seguinte forma:
- Transforma-se o sujeito paciente em objeto direto;
- Transforma-se o agente da passiva em sujeito agente;
- Retira-se da oração o verbo ser e passa o VTD da voz ativa para o mesmo tempo e modo do verbo ser.
A frase apresentada tem os seguintes termos na voz ativa:
- Sujeito paciente: A ferida
- Locução verbal passiva: foi reconhecida
- Agente da passiva: não há o agente da passiva expresso
- Quando não houver o agente da passiva expresso, a ativa terá sujeito indeterminado; por isso, o verbo transitivo direto da ativa fica na terceira pessoa o plural.
Passando para a voz passiva:
- Sujeito indeterminado: Eles
- Reconheceram: retira-se o verbo ser e coloca-se o VTD na terceira pessoa do plural.
- a ferida: sujeito paciente que se transformou em objeto direto.
- grave: predicativo do objeto, que tem de ser encabeçado por como, para diferençá-lo de adjunto adnominal.
A frase fica assim então: Reconheceram a ferida como grave.
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31- Alguns tempos do modo indicativo podem ser utilizados com valor imperativo. Está neste caso o verbo sublinhado na seguinte alternativa:
- Não matarás, diz a Bíblia.
- Faça logo esse serviço.
- Saiam logo depois do sinal.
- Prestem atenção ao que foi dito.
- Não desçam correndo a escada.
Imperativo é o modo que indica ordem, pedido, conselho, apelo.
Forma-se o imperativo afirmativo da seguinte maneira:
- tu e vós: a estrutura verbal provém do presente do indicativo, retirando-se a letra s. Por exemplo: Canta a canção que só tu sabes. / Cantai a canção que só vós sabeis.
- você, nós e vocês: a estrutura verbal provém do presente do subjuntivo. Cante a canção que só você sabe. / Cantemos a canção que só nós sabemos. / Cantem a canção que só vocês sabem.
Forma-se o imperativo negativo da seguinte maneira:
- todas as pessoas: a estrutura verbal provém do presente do subjuntivo. Não cantes a canção que tu não conheces. / Não cante a canção que você não conhece. / Não cantemos a canção que nós não conhecemos. / Não canteis a canção que vós não conheceis. / Não cantem a canção que vocês não conhecem.
Das frases apresentadas, a única que não contém verbo conjugado no imperativo, mas que indica ordem ou conselho é a seguinte Não matarás.
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32- A eletricidade era empregada para acender lâmpadas. Redigiu-se de outra forma a frase anterior. Assinale a alternativa em que se verifica uma perfeita correspondência entre as duas formas de redação:
- Empregou-se a eletricidade para acender lâmpadas.
- A eletricidade poderia ser empregada para acender lâmpadas.
- Empregava-se a eletricidade para acender lâmpadas.
- Para acender lâmpadas, emprega-se a eletricidade.
- A eletricidade será empregada para aceder lâmpadas.
Na frase apresentada, o verbo está conjugado no pretérito imperfeito do indicativo, o que indica ação passada com continuidade (Naquela época, era empregada). A oração está na voz passiva, pois o sujeito é paciente.
A única frase que indica ação passada com continuidade e com voz passiva é a seguinte: Empregava-se a eletricidade. Essa é a voz passiva sintética; aquela, a voz passiva analítica. Na passiva sintética, há o pronome se, denominado de partícula apassivadora, o que transforma o objeto direto em sujeito.
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33- O controle de várias formas de energia deu ao homem um enorme poder. Nesse trecho, o verbo dar pode causar a impressão de que o homem é um ser passivo. Na realidade, porém, sabe-se que o homem procura ser agente. Que frase mostra mais claramente o caráter ativo do homem?
- O controle de várias formas de energia concedeu ao homem um enorme poder.
- Ao homem foi dado poder pelo controle de várias formas de energia.
- O homem conquistou um enorme poder como controle de várias formas de energia.
- Deu-se ao homem um enorme poder de controlar várias formas de energia.
- O homem herdou o controle de várias formas de energia.
A única frase em que o homem tem caráter ativo é a seguinte: O homem conquistou...
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34- .........................., entre analistas políticos, que, se o governo ........................ essa política salarial e se o empresariado não .................... as perdas salariais, ........................ sérios problemas estruturais a serem resolvidos e, quando os sindicatos ............................., estará instalado o caos total.
- Comentam-se – manter – repor – haverão – intervierem
- Comenta-se – mantiver – repuser – haverão – intervirem
- Comenta-se – mantesse – repuser – haverão – intervierem
- Comenta-se – mantiver – repuser – haverá – intervierem
- Comentam-se – manter – repor – haverá – intervirem
- É partícula apassivadora o pronome se junto a verbo transitivo direto acompanhado de objeto direto, que se transforma em sujeito paciente. O verbo concordará com o sujeito: Que é que se comenta? Resposta: que haverá sérios problemas estruturais... Como o sujeito paciente é uma oração, o verbo comentar tem de ficar na terceira pessoa do singular: Comenta-se...
- Oração iniciada pela conjunção se ou pela conjunção quando que indica hipótese futura exige o verbo conjugado no futuro do subjuntivo, tempo que deriva da terceira pessoa do plural do pretérito perfeito do indicativo (Ontem eles...), retirando-se as letras am: Ontem eles mantiveram, eles repuseram, eles intervieram: retirando-se as letras am: mantiver, repuser, intervier é a base do futuro do subjuntivo.
- O verbo haver fica na terceira pessoa do singular quando for impessoal. Isso acontece quando significar existir, acontecer ou ocorrer ou quando indicar tempo decorrido:
acontecerão sérios problemas = haverá sérios problemas.
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35- Em qual frase o verbo não pode ser conjugado no subjuntivo?
- Olhou para o cão enquanto esperava que lhe (abrir) a porta.
- Por que foi que aquela criatura não (proceder) com franqueza?
- É preciso que uma pessoa se (trancar) para encurtar a despesa.
- Deixa de luxo, minha filha, será o que Deus (querer).
- Se isso me (ser) possível, procuraria a roupa.
São três os tempos do subjuntivo: presente, pretérito imperfeito e futuro.
- Presente: caracteriza-se por uma hipótese ou desejo: Espero que estude; É preciso que aprenda mais.
- Pretérito imperfeito: caracteriza-se por ação passada ou atemporal, em orações subordinadas iniciadas pela integrante que, e em cuja oração principal há noção de desejo, ordem, pedido, sugestão, etc.:
Queriam que eu fosse médico; mandaram que ele tirasse o chapéu, ou em orações subordinadas condicionais iniciadas por se ou caso: Se tivesse dinheiro, compraria uma casa; caso soubesse das suas intenções, teria tomado cuidado.
- Futuro: caracteriza-se por uma hipótese futura, condicional ou temporal: Se ele for...; Quando ele vier.
- Esperava que lhe abrissem a porta: ação passada em oração subordinada iniciada pela integrante que, com noção de sugestão.
- É preciso que se tranque: desejo presente.
- Será o que Deus quiser: hipótese futura.
- Se isso me fosse possível: ação atemporal em oração subordinada condicional iniciada por se.
- Por que foi que aquela criatura não procedeu com franqueza?: o verbo proceder tem de ser conjugado no pretérito perfeito do indicativo, pois indica um fato ocorrido no passado em determinado momento.
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36- Qual a oração sem sujeito?
- Falaram mal de você.
- Ninguém se apresentou.
- Precisa-se de professores.
- A noite estava agradável.
- Vai haver um campeonato.
O verbo haver não terá sujeito quando significar existir, acontecer ou ocorrer ou quando indicar tempo decorrido: Vai acontecer um campeonato = Vai haver um campeonato.
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37- Onde há sujeito indeterminado?
- Comecei a estudar muito tarde para o exame.
- Em rico estojo de veludo, jazia uma flauta de prata.
- Soube-se que o proprietário estava doente.
- Houve muitos feridos no desastre.
- Julgaram-no incapaz de exercer o cargo.
Há duas possibilidades de se construir uma oração com sujeito indeterminado:
a- Conjugando-se o verbo na terceira pessoa do plural (Eles) de qualquer tempo do indicativo ou do subjuntivo, sem que haja clareza quanto a quem seja o sujeito na oração ou em orações anteriores.
b- Conjugando-se o verbo na terceira pessoa do singular de qualquer tempo do indicativo ou do subjuntivo, acrescentado-se o pronome se, denominado de índice de indeterminação do sujeito. Os verbos têm de ser os seguintes: verbo transitivo indireto acompanhado de objeto indireto; verbo de ligação acompanhado de predicativo do sujeito; verbo transitivo direto acompanhado de objeto direto preposicionado; verbo intransitivo sem sujeito expresso.
- A frase que apresenta sujeito indeterminado é a seguinte: Julgaram-no incapaz de exercer o cargo: O verbo está na terceira pessoa do plural do pretérito perfeito do indicativo e não há clareza quanto a quem o julgou incapaz.
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38- Há crianças sem carinho. / Disseram-me a verdade. / Construíram-se represas.
Os sujeitos das orações apresentadas são, respectivamente:
- Inexistente, indeterminado, simples
- Indeterminado, implícito, indeterminado
- Simples, indeterminado, indeterminado
- Inexistente, inexistente, simples
- Indeterminado, simples, inexistente
- O verbo haver não terá sujeito quando significar existir, acontecer ou ocorrer ou quando indicar tempo decorrido: Há crianças sem carinho = Existem crianças sem carinho.
- Verbo na terceira pessoa do plural (Eles) de qualquer tempo do indicativo ou do subjuntivo, sem que haja clareza quanto a quem seja o sujeito na oração ou em orações anteriores tem sujeito indeterminado: (Eles)
Disseram a verdade.
- Oração com verbo transitivo direto acompanhado de objeto direto seguido do pronome se tem a seguinte estrutura sintática: o pronome se é denominado de partícula apassivadora; o objeto direto transforma-se em sujeito paciente; o verbo passa a concordar com o sujeito paciente. Em Construíram-se represas ocorre isso. O sujeito é, portanto, simples: represas.
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39- Em 1949 reuniram-se em Perúgia, Itália, a convite da quase totalidade dos cineastas italianos, seus colegas de diversas partes do mundo. O núcleo do sujeito de reuniram-se é:
- cineastas
- convite
- colegas
- totalidade
- se
Quem é que se reuniu? Resposta: seus colegas de diversas partes do mundo. O núcleo do sujeito é o substantivo colegas.
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40- Onde há sujeito indeterminado?
- Compram-se jornais velhos.
- Confia-se em suas palavras.
- Chama-se José o sacerdote.
- Choveu muito.
- É noite.
Há duas possibilidades de se construir uma oração com sujeito indeterminado:
a- Conjugando-se o verbo na terceira pessoa do plural (Eles) de qualquer tempo do indicativo ou do subjuntivo, sem que haja clareza quanto a quem seja o sujeito na oração ou em orações anteriores.
b- Conjugando-se o verbo na terceira pessoa do singular de qualquer tempo do indicativo ou do subjuntivo, acrescentado-se o pronome se, denominado de índice de indeterminação do sujeito. Os verbos têm de ser os seguintes: verbo transitivo indireto acompanhado de objeto indireto; verbo de ligação acompanhado de predicativo do sujeito; verbo transitivo direto acompanhado de objeto direto preposicionado; verbo intransitivo sem sujeito expresso.
- A frase que apresenta sujeito indeterminado é a seguinte: Confia-se em suas palavras, pois o verbo é transitivo indireto acompanhado de objeto indireto e há o pronome se.
- Em Compram-se jornais velhos, o se é partícula apassivadora, e jornais velhos, sujeito simples.
- Em Chama-se José o sacerdote, o se é partícula apassivadora, e o sacerdote, sujeito simples.
- Em Choveu muito e É noite, não há sujeito por haver indicação de fenômeno da natureza.
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