segunda-feira, 19 de fevereiro de 2007

Sossego

Ribeirão Preto, 17 de fevereiro de 2007. Eram 22h30. Teté e eu, depois do jantar com algumas cervejinhas com nossas filhas, no famosíssimo Pingüim, que completou setenta anos em 2006, fomos tomar um sorvete numa sorveteria (que óbvio) perto do Hotel Taiwan, onde estávamos hospedados. Lotadíssima a sorveteria em virtude do preço das taças e da qualidade do sorvete. Tomamos um sundae gigantesco cada um e resolvemos passear um pouco. Há uma praça defronte à sorveteria e ao hotel. Encaminhamo-nos para lá, andando lentamente e observando tudo ao derredor: morcegos voando baixo de árvore em árvore; namorados namorando; famílias deliciando-se com sorvetes; cachorrinhos correndo por entre as pernas de todos. Ficamos até um pouco receosos, pois já eram 23h. Nenhum mendigo, nenhum menino de rua pedindo esmolas, nenhum cheirador de cola, nenhum mal-encarado. Nem um! Em Londrina é impossível passear em uma praça à noite. Aliás, enche-nos de medo andar por Londrina qualquer hora do dia. Ribeirão Preto causou-nos inveja, no bom sentido. Que bom se Londrina tivesse a tranqüilidade que lá sentimos.

Um comentário:

Anônimo disse...

São poucas as cidades daqui de SP que ainda podem ser comparadas as do Sul, mesmo se tratando de PR. Enfim, de SP pra cima as coisas não ficam melhores. Também é fácil pensar que se esta em outro país quando estamos em SC ou RS, mesmo nos centros urbanos, pessoas educadas, ruas limpas etc..