O adjetivo é simples quando formado por apenas um radical; composto, por dois.
O adjetivo é primitivo quando não provém de outra palavra da Língua
Portuguesa; derivado, quando provém.
Por exemplo, o adjetivo nova
é simples e primitivo; o adjetivo amigável é simples e derivado, pois provém de
“amigo”; o adjetivo óbvio é simples
e primitivo.
Quando o adjetivo é empregado de forma a enaltecer a qualidade, diz-se
que é usado no grau superlativo absoluto. Se houver duas palavras, superlativo
absoluto analítico; se houver uma, superlativo absoluto sintético. Por exemplo,
o adjetivo “novo” no superlativo absoluto analítico é “muito novo”, “novo
demais”; no superlativo absoluto sintético, “novíssimo”.
O adjetivo composto concorda com o substantivo em gênero e número, mas
somente o último elemento variará; os demais ficarão na forma masculina,
singular. Por exemplo: “Faixas verde-escuras; divergências político-religiosas.
Alguns adjetivos compostos são invariáveis: os que têm como segundo
elemento um substantivo, como em “olhos verde-mar”, “fantasias amarelo-ouro”, “rodas-gigantes
cor-de-rosa”, e os adjetivos compostos “azul-marinho e azul-celeste”.
Outros adjetivos compostos variam nos dois elementos. É o que ocorre com
“surdo-mudo” e com “pele-vermelha”: “crianças surdas-mudas”; “índios
peles-vermelhas”.
É chamado de superlativo relativo de superioridade o uso do adjetivo com
as expressões “o mais, a mais” e de superlativo relativo de inferioridade com
as expressões “o menos, a menos”.
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