Ao analisar sintaticamente um verbo, procurando qualquer função sintática, se encontrar um substantivo anterior a ele e, entre os dois, surgir que, quem ou qual, provam-se três coisas:
1- Que, que, qual são pronomes relativos;
2- Que, quem, qual iniciam oração subordinada adjetiva;
3- A função procurada pertence a que, quem, qual.
Por exemplo, analisemos o seguinte período:
Os policiais retornaram à patrulha que faziam.
1º verbo: retornaram;
Sujeito: Quem é que retornou?
Resp.: Os policiais – sujeito simples;
Tipo de verbo: Quem retorna, retorna a algo – verbo transitivo indireto;
Objeto indireto: à patrulha que faziam;
2º verbo: faziam;
Sujeito: Quem é que fazia?
Resposta: Eles, os policiais – sujeito oculto, pois na oração do verbo "fazer" não aparece escrito o sujeito, mas há clareza na oração anterior quanto a quem seja ele.
Tipo de verbo: Quem faz, faz algo – Verbo transitivo direto;
Objeto direto: a patrulha.
Ao analisar sintaticamente o verbo "fazer", procurando seu objeto direto, encontrou-se um substantivo anterior a ele e, entre os dois, surgiu o "que". Que é que se prova com isso? Três coisas: 1. O "que" é pronome relativo; 2. Ele inicia oração subordinada adjetiva; 3. A função procurada (objeto direto) pertence a ele.
O objeto direto de "fazer", portanto, não é o substantivo "patrulha", e sim o pronome relativo "que".
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