sexta-feira, 25 de julho de 2008

Maxivest II (de 39 a 48)

39- Se você .............. no próximo domingo e .................. de tempo .................. assistir à final do campeonato.

  • vir – dispor – vá
  • vir – dispuser – vai
  • vier – dispor – vá
  • vier – dispuser – vá
  • vier – dispor – vai

Frase iniciada pela conjunção condicional se ou pela conjunção temporal quando exige o verbo conjugado no futuro do subjuntivo, tempo que deriva da terceira pessoa do plural (eles) do pretérito perfeito do indicativo (ontem), retirando-se as letras –am.

Ontem eles vieram: retirando-se as letras –am, forma-se a estrutura verbal vier. Esta é a base do futuro do subjuntivo: Se eu vier; Quando eu vier; Se você vier no próximo domingo.

Ontem eles puseram: retirando-se as letras –am, forma-se a estrutura verbal puser. Esta é a base do futuro do subjuntivo: Se eu puser; Quando eu puser.

Todos os verbos terminados em –por são derivados de pôr. Eles têm, portanto, conjugação idêntica à desse verbo: Se eu dispuser; Quando eu dispuser; Se você dispuser de tempo.

Imperativo é o modo verbal que indica ordem, pedido, conselho, apelo. Forma-se o imperativo afirmativo de você, de nós e de vocês, conjugando o verbo no presente do subjuntivo: Espero que você vá... O imperativo afirmativo de ir para você é, portanto, .

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40- Ele ............ que lhe .............. muitas dificuldades, mas enfim .............. a verba para a pesquisa.

  • receara – opusessem – obtera
  • receara – opusessem – obtivera
  • receiara – opossem – obtivera
  • receiara – oposessem – obtera
  • receara – opossem – obtera

Os verbos terminados em –ear são irregulares. Haverá o acréscimo da letra i ao radical das seguintes pessoas: eu, tu, ele e eles do presente do indicativo e eu, tu, ele e eles do presente do subjuntivo. Todas as demais pessoas de todos os demais tempos não têm o acréscimo de i. O certo, portanto, é Ele receara.

O verbo opor está indicando uma hipótese condicional, por isso deve ser conjugado no pretérito imperfeito do subjuntivo, tempo que deriva da terceira pessoa do plural (eles) do pretérito perfeito do indicativo (ontem), retirando-se as letras –ram e acrescentando-se a desinência –sse.

Ontem eles puseram: retirando-se as letras –ram e acrescentado-se a desinência sse, forma-se a estrutura verbal pusesse. Esta é a base do pretérito imperfeito do subjuntivo: Se eu pusesse.

Todos os verbos terminados em –por são derivados de pôr. Eles têm, portanto, conjugação idêntica à desse verbo: Se eu opusesse; "... que lhe opusessem".

Os verbos derivados têm conjugação idêntica à do verbo primitivo.

Para descobrir se os verbos terminados em vir, em ver e em ter são derivados de vir, de ver e de ter basta conjugá-los na primeira pessoa do singular do presente do indicativo (Tempo que caracterizamos com a frase Todos os dias...): se esta pessoa for terminada em venho, em vejo e em tenho, o verbo será derivado, respectivamente, de vir, de ver e de ter. Por exemplo:

Eu provenho, convenho, advenho, intervenho (verbos convir, advir e intervir): são, portanto, derivados de vir.

Eu prevejo, antevejo, revejo (verbos prever, antever e rever): são, portanto, derivados de ver.

Eu entretenho, retenho, mantenho, obtenho (verbos entreter, reter,
manter e obter): são, portanto, derivados de ter.

- Ele viria, portanto O enxoval conviria...

- Eles vieram, portanto Os policiais intervieram...

O verbo obter deve ser conjugado como o verbo ter, pois Todos os dias eu obtenho. É, portanto, derivado de ter. Este se conjuga tivera, e não "tera". O verbo obter, então, tem de ficar obtivera.

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41- Se você .............. e o seu irmão ..................., quem sabe você ................. o dinheiro.

  • requeresse – interviesse – reouvesse
  • requisesse – intervisse – reavesse
  • requeresse – intervisse – reavesse
  • requeresse – interviesse – reavesse
  • requisesse – interviesse – reouvesse

O verbo requerer tem conjugação especial: No presente do indicativo e no presente do subjuntivo tem conjugação idêntica à do verbo querer, exceto a primeira pessoa do presente do indicativo, que fica Eu requeiro. Nos demais tempos, tem conjugação regular, seguindo, por exemplo, a do verbo escrever: Se eu escrevesse – Se eu requeresse.

Intervir é derivado de vir, pois Eu intervenho. Toda a conjugação é, portanto, idêntica à do verbo vir: Se eu viesse – Se eu interviesse.

O verbo reaver tem conjugação especial: no presente do indicativo só existem as pessoas nós e vós: nós reavemos, vós reaveis. No presente do subjuntivo, nenhuma pessoa existe. É, portanto, verbo defectivo. Nos demais tempos, segue a conjugação de haver: Se houvesse – Se reouvesse.

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42- Indique a frase onde houver forma verbal incorreta:

  • Os vegetais clorofilados sintetizam seu próprio alimento.
  • Se ela vir de carro, chame-me.
  • Lembramos-lhes que o eucalipto é uma excelente planta para o reflorestamento.
  • Há rumores de que pode haver novo racionamento de gasolina.
  • Ele intermedeia o negócio.

Frase iniciada pela conjunção condicional se ou pela conjunção temporal quando exige o verbo conjugado no futuro do subjuntivo, tempo que deriva da terceira pessoa do plural (eles) do pretérito perfeito do indicativo (ontem), retirando-se as letras –am.

Ontem eles vieram: retirando-se as letras –am, forma-se a estrutura verbal vier. Esta é a base do futuro do subjuntivo: Se eu vier; Quando eu vier; Se ela vier de carro.

O verbo intermediar tem conjugação especial: no presente do indicativo e no presente do subjuntivo, as pessoas eu, tu, ele e eles têm o acréscimo da letra e ao radical: eu intermedeio, ele intermedeia, eles intermedeiam; que eu intermedeie, que eles intermedeiem. O mesmo ocorre com os verbos mediar, ansiar, remediar, incendiar e odiar.

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43- Onde não há erro na forma verbal?

  • Minha mãe hesitou; tu não hesitastes.
  • Esta página vale por meses; quero que valha para sempre.
  • Tu tiveste dezessete anos; vós tivesteis sempre a mesma idade.
  • A análise das minhas emoções é que entrava no meu plano; vós não entravais.
  • Achavam-se lindo e diziam-no; achaveis-me lindo e dizíeis-mo.

O pretérito perfeito do indicativo é o único tempo em que a segunda pessoa do singular não possui a desinência s: ste é a desinência referente a tu; stes, referente a vós: tu não hesitaste; tu tiveste; vós tivestes.

Em três tempos verbais, na segunda pessoa do plural (vós), há a troca da vogal a pela vogal e:

- pretérito imperfeito do indicativo (vós entráveis)

- pretérito mais-que-perfeito do indicativo (vós entráreis)

- futuro do pretérito (vós entrareis)

A forma verbal da segunda pessoa do plural (vós) recebe acento nos seguintes tempos:

- pretérito imperfeito do indicativo (vós acháveis)

- pretérito mais-que-perfeito do indicativo (vós acháreis)

- futuro do pretérito (vós acharíeis)

- pretérito imperfeito do subjuntivo (se vós achásseis)

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44- onde há erro?

  • Não chores, cala, suporta a tua dor.
  • Não chore, cala, suporta a tua dor.
  • Não chora, cale, suporte a sua dor.
  • Não chores, cales, suportes a sua dor.
  • Não chores, cale, suporte a tua dor.

Imperativo é o modo verbal que indica ordem, pedido, conselho, apelo.

Forma-se o imperativo afirmativo de tu e de vós, conjugando o verbo no presente do indicativo e retirando a letra s da estrutura verbal: Todos os dias tu calas, tu suportas; retirando-se a letra s: cala; suporta

Forma-se o imperativo afirmativo de você, de nós e de vocês, conjugando o verbo no presente do subjuntivo: Espero que você cale, que você suporte.

Forma-se o imperativo negativo de todas as pessoas, conjugando o verbo no presente do subjuntivo: Espero que tu chores, que você chore, que vocês chorem: Não chores, tu; Não chore, você.

A frase apresentada tem duas possibilidades: ser conjugada na segunda pessoa do singular (tu) ou na terceira (você). Se usar o pronome possessivo de segunda pessoa (tua), os verbos têm de ser conjugados na segunda pessoa:

Não chores; cala, suporta a tua dor.

Se usar o pronome possessivo na terceira pessoa (sua), os verbos têm de ser conjugados na terceira pessoa:

Não chore, cale, suporte a sua dor.

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45- Aponte onde a segunda forma está incorreta como plural da primeira:

  • Tu ris – vós rides
  • Ele lê – eles lêem
  • Ele tem – eles têm
  • Ele vem – eles vêem
  • Eu ceio – nós ceamos

Vêem é a terceira pessoa do plural do presente do indicativo do verbo ver. A do verbo vir é Eles vêm.

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46- A correlação está correta em qual opção?

  • Se você não interferisse, ele faria o trabalho sozinho.
  • Se você não interferir, ele fazia o trabalho sozinho.
  • Se você não interferir, ele faria o trabalho sozinho.
  • Se você não interfere, ele faria o trabalho sozinho.
  • Se você não interferisse, ele faz o trabalho sozinho.

Frase iniciada pela conjunção condicional se ou pela conjunção condicional caso exige o verbo no pretérito imperfeito do subjuntivo.

Na Língua Portuguesa, há algumas interações entre alguns tempos verbais dignas de nota:

- O futuro do subjuntivo interage com o futuro do presente: Quando você for, eu também irei.

- O presente do subjuntivo interage com o futuro do presente: Caso você vá, eu também irei.

- O pretérito imperfeito do subjuntivo interage com o futuro do pretérito (jamais com o pretérito imperfeito do indicativo): Se você fosse, eu também iria (e não Se você fosse, eu também ia).

As interações possíveis na frase apresentada são as seguintes:

Se você não interferisse, ele faria o trabalho sozinho.

Se você não interferir, ele fará o trabalho sozinho.

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47- Onde há o pretérito mais-que-perfeito do verbo ser?

  • Não seria o caso de você se acusar?
  • Quando cheguei, ele já se fora, muito zangado.
  • Se não fosse ele, tudo estaria perdido.
  • Bem depois se soube que não fora ele o culpado.
  • Embora não tenha sido divulgado, soube-se do caso.

O pretérito mais-que-perfeito do indicativo indica ação que ocorreu antes de outra ação ocorrida no pretérito perfeito do indicativo. É sempre terminado em ara, era, ira ou ora. Somente dois verbos são terminados em ora: ir e ser:

Ser: Ontem, quando você foi herói, eu já fora; Bem depois se soube que não fora ele o culpado.

Ir: Ontem, quando você foi embora, eu já fora; Quando cheguei, ele já se fora.

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48- Leia com atenção:

I- Pôr, eu ponho, mas e se na hora eu não pôr?

II – Valer, eu valho, mas e se na hora eu não valer?

III- Poder, eu posso, mas e se na hora eu não poder?

IV- Caber, eu caibo, mas e se na hora eu não couber?

Quais os períodos certos quanto ao uso dos verbos?

Frase iniciada pela conjunção condicional se exige verbo no futuro do subjuntivo, tempo que deriva da terceira pessoa do plural (eles) do pretérito perfeito do indicativo (ontem), retirando-se as letras –am.

Ontem eles puseram; Ontem eles valeram; Ontem eles puderam; Ontem eles couberam: retirando-se as letras –am, formam-se as estruturas verbais puser, valer, puder e couber. Esta é a base do futuro do subjuntivo:

Se na hora eu não puser?

Se na hora eu não valer?

Se na hora eu não puder?

Se na hora eu não couber?


 


 

2 comentários:

Anônimo disse...

professor tenho uma dúvida do que devo usar, se é correto usar construções verbais do tipo: "ele vai vir hoje à tarde", no lugar de: "ele virá hoje à tarde"...sempre tenho esta dúvida. Vejo muitas pessoas usando frases desse tipo, inclusive professores e gostaria de saber se é correto e se devo continuar usando.
obrigada,
Elaine

Dílson Catarino disse...

Ele vai vir é uma locução verbal que equivale a Ele virá, mas prefira esta àquela, ou seja, usar Ele virá é mais elegante.